Madonna in New York: No cells, please! Madonna faz show da nova turnê em Nova Iorque, e reclama de uso de celulares.


Madonna exibiu seu show do novo álbum Madame X em Nova Iorque, depois de muitas horas e dias de ensaios, alongamentos, cantorias de fundo, de suas backing vocals, flexões dos dançarinos, e digitações em máquinas de escrever às antigas. Mesmo que em tempos modernos, celulares multifunções e notebooks estilo mini dêem conta de jornalistas rápidos, que não se encovam em digitações cansativas. Do novo álbum, e de público curioso, em tempos que celular vai, e até mala fica para trás em viagem, porque é julgada nem tão necessária, a cantora reclamou do uso do aparelhinho, de filmagens, e enfatizou que não queria isso.
Se foi por temor de perder vendagem de ingressos, de matar a novidade para o público seguinte, ou o que, não gostou. A turnê vai seguir, e o aviso foi lembrado.
O "X" foi enfatizado como um mistério em volta de quem? Não foi de Martha Graham. Se ela quis se julgar misteriosa, estava vigiando a vida de outras pessoas via redes sociais. O "X" da questão. Assim como Beautiful Game e "God control" vieram de mesmas fontes. Mesmas inspirações. Nem tudo é negável, nem tudo é reinterpretado, nem tudo intransferível. A curiosidade com a falta de controle, a manipulação, e o desvencilhamento de pessoas independentes do burburinho e fuzuê causados por mídias e redes sociais, opiniões de terceiros. Certezas, mesmo com toda força contrária, sabendo que o parque de diversões do vizinho, que se diverte com gossips (fofocas) a fim de elevar ou rebaixar ou causar tumulto nas vidas de outrens, nem tudo é tão enganável, negociativo, ainda mais com gente de funções cerebrais ativas, e na lição de duas décadas lidando com os maneísmos e ânimos triplos de famosos. Gente de carne e osso, mentalidade e espírito seletivo. Madame Quem?
Roteiro, rumo em diante, ela segue. Que jogo? Talvez, Madonna seja a bola do bilhar. Chacoalha. Dançar ela dança, tem um físico e efeito físico em palco invejável, depois de anos de sucesso.
Se ela usa uma coroa na cabeça, cruz no pescoço, um negro use outra coroa, e igrejas em cidades abandonadas sejam referências, como rosas espalhadas. A rosa é uma flor resistente, delicada e preciosa. Parece frágil, mas a beleza é a resistência, a beleza. Regenração, e sem esquecer que belezas certas são insubstituíveis, e não negociáveis com preços menores, mentes reduzidas. Humor próprio. Legalidade, empoderamento próprio, não terceirizados.
A banda é grande, as cantoras entoam o Like a Prayer, e se Deus está no controle, mesmo ela não duvida. X de mistério, mas não é lei de todos. Lutadora, Madonna é. Enfrentou mercados fechados, preconceitos anti-femininos, banalizações, mas sempre teve um "que" da questão sobre valores religiosos. Curiosa. O que o X a faz pensar que tudo se revolve em 24 horas, mesmo que ela queira garantias de que certas coisas são taxativas. Deixe Madonna com sua verve, mas se ela quer mudar, e Maluma tem uma tatuagem no pescoço, não tenha sido mera coincidência.
"No cells, please". (Rosaly Queen) (Berlin at 9) (Foto Reprodução)