Rio, urgent recall.


Apesar da beleza, do bom lado gourmet, e da simpatia de muita gente, o Rio de Janeiro precisa de alguns recalls imediatos. Se uma chuva mais forte causa transtornos quase que incalculáveis, muito mais do que cancelamentos de voos, aeroportos lotados, vouches de hoteis só de manha, enquanto muitos adormecem em interminaveis filas, já que ninguem conseguia nem ao menos sair do lugar, por causa das inundações. Starbucks aberta, virou sofá, cama, e cafés a noite inteira, porque chá, lá, não é o forte. E dá-lhe o gourmet dos donuts, croissants, caloricos, e vai lá, que tem iogurtes e sucos de laranja, mas... Os hoteis têm sérios problemas. De recepção, da sensação e toda-obrigação-do-mundo, e stress demais extra. Recepecionistas sem treinamentos que reagem mais à língua travada dos estrangeiros, que a pensar em lidar bem com brasileiros. Rotatividade grande, mas não como era anos atrás, e serviço de menos. Tem alguns com recepção tão estúpida, que mais parecia um estábulo para pessoas. Os proprietários têm que ganhar, faturar, mas os hóspedes, ... Lá rá rá. E isso não tem música que disfarce. Furtos, então, viram uma dor de cabeça. Na chegada à cidade maravilhosa, derrubei um óculos de sol no chão, e ... fiquei sem ele depois. No mesmo hotel onde já havia ficado meses antes, e tinha sido furtada, de vários itens. E também um vestido de grife. Ninguém viu, nem se responsabiliza. Não seria uma desculpa constante para que ocorra a mesma coisa, que não vai ser investigada ou objeto devolvido? Aí, se perde o prazer da praia com vista da suíte, do marzão, e ou pe se afundar no surf, na praia, na areia com filtro solar (sim, mesmo em dias mornos, o sol pode lascar, e você ter queimaduras de primeiro graus, e descascar transtornavel... Ah, o mar. Amavel tomar café com vista, mas tive locações de experiências péssimas, sem vista. E no hotel de cadeia grande... funcionário que jogava objetos para cima, batia portas de armário, tentando procurar uma simples sacola de grife... e... sem comentários? Não valeu a vista. Nem o samba.

Alguns truculesos de hoteis-postais, ah, Rio, SOS urgente... Em terra que parece de ninguém, e de todos, ainda tem gente dormindo nas ruas de Copacabana, Botafogo, Flamengo, ruas escuras demais, mendigos entrando em aeroportos, e invasões outras. O prefeito precisa urgentemente falar menos e tomar as redeas, e não ficar de ioio, ou só falar quando alguma calamidade natural atinge a cidade. Planos de limpeza, e multa para quem jogar lixo no chão. Em chuva, lojas inundadas rapidamente em Copacabana, empresários perdendo muito de seus produtos, de lojas de alimentos, produtos naturais, sorveterias, papelarias, e "ninguém responde por isso"? Hein? E se tv tenta distorcer o controle da cidade, e vive de mote repetitivo, debochar do prefeito, que arregimenta outra rede de tv concorrente, não é engraçado. É pedante. Pejorativo demais, assim como a senhora atriz de olho branco. Ou das faceiras que correm, estripulidadas em procura de dinheiro e copiar o que outras pessoas fazem, para tentar conseguir fama em cima do que foi publicado para outros. Apropriação de identidade de outrem para ganhar dindim, ou tentar dizer alguma coisa que a personalidade faltante não conseguiu no vale-tudo. E depois fala de engajamento e direitos sociais, em papo para boi dormir. E se auto-reproduz em assessoria, com enfiadas fantasmagóricas. O Rio é lindo, mas está parecendo um fantasma (eu ja previ a imagem na tv), sendo controlado por vontades estranhas, os mesmos shows, as mesmas programações e as mesmas pessoas que ganham muito em cima das mesmices repetitivas, de gente tentando se promover em cima dos outros para que uma mínima fatia abocanhe de jogadas publicitárias, repetindo cores, enquanto a cidade se rasga em preto e branco. Tendo um mar tão azul. Turistas ainda ficam sem entender o caos da cidade.

Quantas vezes não se escutou deboches a turistas estrangeiros em lobbies, de hoteis, daqueles que pagam muito para ter pouco em retorno. O cuidado extra com o "jeitinho", e malas furtadas objetos, e "avisos" e "não nos responsabilizamos". E, qe tal, "não nos responsabilizamos pelo pagamento das diárias", também? Ah, isso não vale?
Os restaurantes, cafés, ótimos, mas a cidade precisa de um trabalho em conjunto com gente menos interessada apenas em si mesma, e no desfrutar como turista de praia, e agir em favor de que a civilidade e tudo funcione melhor.

Mais beleza, mais limpeza, menos desculpas, mais ação firme do prefeito, do governo, mais cobrança de investimentos e de quem lucra com o que, desperdiça com o que.
Volte a ser lindo, Rio, e aprazível. Órgãos como aeroportos, funcionem direito.
Validável não é apenas rede de tv, mas todo mundo, que tem privacidade e direito de voar com segurança, sem tantos desprazeres. Rio, volte a por as coisas no eixo. Para não desanimar o retorno. (Berlin at 9) (Rosaly Queen)