Litoral carioca, avanços, turistas e balanços. Rio´s beaches, tourists and commerce. How to deal with seasons.

Rio de Janeiro e suas cidades litorâneas respondem, por sua maioria, às praias como chamativo de turistas estrangeiros para comércio de turismo. A imagem do estado ainda é forte como atrativo, mas as cidades de praia ao redor da capital vivem das idas e vindas de turistas e grupos. Na região dos lagos, o comércio cresceu rapidamente, e acabou inundando a beleza do mar. Ficou sem controle, e, com várias lojas de marcas renomadas, como Animale, Lacoste, entre as locais, a disputa por turistas é grande, nos momentos de cheia. Quando as cidades esvaziam, em meio de semana, e fora de feriado, a coisa complica. As pousadas e hoteis têm que renegociar os preços, os restaurantes fazem promoção. Com pratos sendo servidos a até 180 reais para os turistas, seja de frutos do mar, ou carnes, muitos passam direto. E se as cidades esvaziam, o jeito é readaptar o cardápio, até a próxima leva. Tem quem não abra mão de preços altos. E tem os que estão entregando suas lojas. O aluguel pesa, os turistas faltam, e, aí, difícil segurar as expectativas do comércio. Beleza não falta nas praias, e no por do sol. O Rio ainda tem muito apelo fora do país, mas a verdade é que prefeituras deveriam ter barrado o comércio desenfreado que superpopulou e hiper-lotou suas cidades, fazendo com que o mar seja visto, muitas das vezes, apenas nas partes detrás de casas e hoteis, restaurantes.
Argentinos ainda têm casas e restaurantes nas cidades mais chamativas, lojas. Mas o comércio tem sentido as baixas de turistas, e tenta se adaptar a crises semanais.
Lojas com roupas ok, mas preços ainda altos. É preciso ser flexível, tanto com o turista, quanto com as oportunidades para não quebrar de vez. E o controle para a preservação da natureza, que atrai os turistas mundialmente, não pode ser substituído pela ganância de se oferecer e abrir pontos de comércio, e sufocar as belezas das cidades litorâneas cariocas. A gastronomia resiste bem. Comida maravilhosa. Mas é preciso achar o ponto de equilíbrio, sem afastar os turistas. (Rosaly Queen) (Berlin at 9) (Foto: Reprodução)