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O sol incandesce no Rio de Janeiro. Temperatura alta, vapor queimando. Sensação de 50 graus nas ruas. Difícil permanecer no que parece uma sensação para os turistas, que passam pela cidade e insistem em carregar suas cameras grandes em aparências frágeis e facilmente iterativas se forem roubados. Sem maldade, frente ao calor, o clima aberto, as praias. Hoteis se completando em povoação, lotação, ja que no sábado ha desfile de escola campea de samba. E o cardápio dos turistas que querem ver a festa aparência do cenário mostrado nas tvs. Sim, o espetáculo parece grandioso, mas na realidade, alem de movimentar as dezenas de hotéis da capital carioca, que sobem tarifas para preços exorbitantes (hotéis velhos na orla de Copacabana, como o Othon, teve preço de pouco mais de 1600 reais, sem ter razão para tal, com aparência antiga do lado de fora, staff despreparado, apesar do almoço e cafe da manha fartos), e parte de um planejamento de uma única tv que refaz imagens e tenta transmitir que o Rio e uma terra de conto de fadas, o que, apesar da beleza exuberante das praias, esta longe disso. Bancos imundos, de portas abertas, depois dos dias mais intensos do carnaval, com restos de remedios, areia preta, papeis jogados, rasgados, lixo dentro, impossível de se adentrarem. Alguns puseram tapumes de madeira do lado de fora. Drogas, bebedeira, gente urinando nas ruas, falta de atendimento medico adequado, nenhuma estrutura para ajudar a lidar com o calor, ou distribuicao de agua gratuita, extremamente necessaria, porque dinheiro para isso tem. Rende para a tal tv, que faz o turista esquecer dos perigos da cidade e entrar num estado de ilusão. Restaurantes ainda velhos e sem reforma na orla de Copacabana, pratos caros, sem tanta qualidade. Cartao defasado, quando o turista ainda e tratado, muitas vezes, como obrigatório ao pagar diarias ostensivas e fora dos preços normais, e contar com educação de menos. Suites de 2 mil reais, com recepção ruim e gritante? Sem chance. Melhor hotel da Barra, mais longe, com tarifas menores e conforto maior, atendentes mais gentis. Humanos, nada tao mecanizado. como a procura e grande por festejos desse tipo, o recall do atendimento receptivo fica devendo, e demais. A menos que tenha cara de estrangeiro, especialmente na orla de Copacabana, e se fale em Euro diretamente. Ha muita mistura de publico, mas nao se pode generalizar gatos com vira-latas. E no Rio isso ainda acontece, e acaba tirando parte do prazer de se circular pela cidade. Televisivos chatinhos do globo local sempre tem, mas quem vai ver televisão com um clima a ceu aberto, uma ótima Torre de Babel de estrangeirices e culturas varias? O dia fica pequeno.
Teve musica boa em cantina tratoriana. Sorriso e graça. Jantar duplo.


Hoje o almoço vai ser mais tarde. Quase 5 da tarde. Dia longo. E das mulheres. Vontade de camera nova, roupinhas novas, frutas, picolé, paella, muita coisa boa, e relax de mar. Da para transformar o Rio. No que se depura na cabeça e para quem sabe aproveitar informações melhores do que balelas televisivas que so fazem perder tempo, porque as real news, estão do lado de fora, na brisa que nao esta tao fresca, nas comprinhas, no bom humor, no francês grisalho e de chinelo que me fez rir ontem enquanto eu redestroncava a língua. Sol, a noite vem. Algumas coisas preciosas, ficam. Brilham. Coisas de joias. De poder. Que vem de dentro e transforma o de fora. Feliz dia das mulheres. (Rosaly Queen) (Rosaly au Bresil) (Berlin at 9) (Foto Reprodução)