Maria Sharapova refuses to answer about doping suspicious.



        "Creo que es una pregunta tonta", said Sharapova, about suspicious of doping (Meldonium), in a                        press conference in Australian Open (Foto: reprodução)

Dois anos depois de voltar de uma acusação de doping, a tenista Maria Sharapova se recusou a responder perguntas sobre o uso de um alternativo ao Meldonium, depois de seu teste dar positivo para o uso da substância. O Meldonium foi um dos incluídos na lista de proibidos, em 2016, mesmo ano das olimpíadas no Rio. Sharapova revelou detalhes de sua prova positiva afirmando que tinha antecedentes de familiares com diabetes, mas depois que teria parado de tomar a substância, seu rendimento para decisões em quadra caiu consideravelmente. As avaliações calculam de 76% caindo para 52%.

Sharapova perdeu para uma local australiana em jogo e, no domingo, questionada sobre a dificuldade de enfrentar um Grand Slam sem tomar o medicamento, ela pediu pela próxima pergunta. Tentativas de escape para quem ficou dois anos distante do esporte, e tentou lançar campanha de marketing sobre balas e docinhos, para embalar de papel de presente colorido a imagem grotescamente manchada pelo pixe do EPO, mesma substância que derrubou Armstrong, vencedor consagrado de tantos Tour de France, mas que jogou a carreira pelo ralo ou montanha abaixo, depois de o uso constante, e por tanto tempo de uma das piores bombas de uso proibido, para intensificar a performance, veio à tona.

Ele ainda tentou esconder por anos, mas a pressão veio, mesmo com lançamento bonitinho e quase politicamente correto, das pulseirinhas de "luta contra o câncer", rendeu dinheiro, mas desabou na intenção que deveria ser "pulseira anti-EPO". Várias maneiras de tentar imprimir uma imagem prósaúde que escondia o uso da absorção dos implementos do sucesso. Armstrong foi banido, obrigado a devolver trofeus, e fez que a glória se tornasse vexame.
Sharapova foi beneficiada com apenas dois anos de suspensão, e ainda tentou balançar alguma autoridade que perdeu tanto em quadra como na vida, e encapar aparência sob marketing extras, enquanto faz disparates não combina bem com alguém que teve a complacência, no tênis, de não ser banida da prática.

 E a prática mostra que, alguns grandes erros, em prol do sucesso, se deixados com punições menores, dão margem a repetições por complacência. Enquanto atletas tentam superar dores de lesões com apenas alguns medicamentos permitidos em quadras, outros ainda tentam manter a aparência da falsa felicidade e de algum sucesso, ou alcançá-lo, com disparates em termos de promoções de guerras de ataques pessoais e tentativas de bloquear apoios que vão levar a uma fonta certa de motivação e vitória. Das tramas de vale-tudo, guerras inócuas, tentativas diminutivas, enquanto outras saem por fora com mídia e mandátários de desvios de propósitos. Insanidades temporárias ou constantes?

O doping que deveria ser avaliado de outra maneira, menos complacente, e cheio de pena, acaba deixando espaço para uma, duas, três reincidivas. Performance e falsa felicidade a que preço?
Da conta do relógio ou do docinho, ou das tentativas de sweet candies. Quem acreditar e pagar para ver, que peça lugar no dentista. E no laboratório. (Rosaly Queen - Berlin at 9) (Foto: Divulgação)