Rio de mau humor. Bad mood? Money, guests and crisis.


Enquanto o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, saiu quase furtivamente porta afora para Nova Iorque, mas antes passou por uma cafeteria do Galeão para cumprimentar uma funcionária com beijo no rosto sob os gritos de "ladrão" (um dos), a cidade respira dificilmente o caos em que se encontra. Não é só a insegurança, gerada pela violência, que não escolhe dia nem meio-dia para estourar. A polícia prende algum líder do tráfico, os de lá reagem, e sobe um, desce outro, Pavão-Pavãozinho, Cantagalo, Turano, Rocinha, fervem irados. Os turistas ainda compram a ideia do cartão postal rápido por 5 dias. Nesse tempo quase não dá para experimentar a realidade do que acontece na rotina da capital, fora Cristo Redentor, hotel 5 estrelas, Pão de Açúcar.
O atendimento no comércio e nos hoteis ainda está longe de ser o desejado. Ainda tem locação, hotel, que pensa estar prestando um favor ao hóspede, mesmo recebendo para isso. Roupa de cama suja, e há os que estão escolhendo hóspedes. Absurdo? Não. Desculpas que não há vagas, enquanto sites de busca mostram a disponibilidade não bloqueada. Staff ainda não sabe diferenciar entre prestar serviço e se misturar aos hóspedes pagantes. Fica difícil achar a linha de separação para alguns. Nada de satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. Pague, e saia insatisfeito.
Todo mundo quer ser pago, mas poucos se preocupam em oferecer um bom serviço. No toma-lá-dá-cá, o jeito é valorizar seu passe e escolher outro lugar, e reportar aos sites de busca, as insatisfações, a falta de correspondência entre fotos e oferta em sites, e a realidade dos locais. Carnaval chegando, e com o acúmulo de turistas chegando, parece que tudo é liberdade e festa, enquanto falta tudo e muito no Rio tão carioquês. A paisagem é linda, mas nem tudo é só praia e design. A economia rola de outro jeito.
Refeição mal comida, e noite maldormida, não falta gente bonita na cidade, e no por do sol. O jeito é achar as leis da compensação.
Rio may offer a nice post card for tourists, but is not only Sugar-Loaf and the Christ. He keeps with his arms opened over the town, but if beaches are a nice anti-stress measure, situation may be chaotic in hotels, and the service that they should offer, but dont. Most of hotels staff dont know their work, their place, or to understand the guests demands, but its not only a "mimimi" to attend. In commerce, another problem: the bad mood is simply... It seems to be consumers have the obligation to buy, but not the choice to do it. Dont be surprise if in some stores it looks like someone roars as a lion for you, behind your back. Babe, its the reality. Yes, there are nice people almost everywhere. But there much more trying to make you know you should support the entire city needs, not yours, specifically.
But if you are not comfortable after checking the reality, try to be above it, and go to the beach in the end of the afternoon (not in the dark, please), and get a chair, enjoy the sunset, and nice people who comes and go from Rio. Make your stay valuable, but dont expect much from transportation and the good mood in hotels, or dont believe too much in hotels search, as Booking and Trip Advisor. Pictures can lie, and you can even complain later, but dont believe you´ll have your money back. So, prefer an appartment, to rent a house, it will be less stressfull and more pleasant. You dont have to buy what you dont want, even if the "lion" scares you behind your back. Turn around and give him a smile. And leave. For another town. (Berlin at 9) (Rosaly Queen)