Como fotógrafa, você mira o olho no que quer pegar, o sensacional da descrição profunda de uma dor. Ou apenas uma toalha no rosto significando tudo, ou muito. Mais do que o atendimento hiper-descritivo de um grande tenista, deitado no chão, vencido não pela desistência de humor, mas por uma dor que não deu para superar na hora. E é preciso pensar à frente. No dia seguinte, haveria outra cena, a de uma fisioterapia, então, repetir a mesma cena não é bom nem para a mente. O convencimento não é ficar repetindo a dor, mas partir para a recuperação. E foi isso que ele fez, Nadal volta em fim de fevereiro.
