Carnaval sem propaganda, versão reality. They asked for the party. Now its time to deal with consequences

A tv mostra a Sapucaí e uma festa gigantesca num espaço relativamente pequeno, que é o sambódromo. Vende propaganda, ganha advertising milionário, e a imagem na tv é da fantasia grandiosa, cara, que muitos, no fomento do add-buy, compram pelo que vêem no pacote do turismo. Brasil é carnaval ? Não. A imagem in loco do Rio é bem pior. A realidade é outra. E é gritante a distância entre esse reality e o fake. Nas ruas, nos entornos, nos bairros, os blocos passam. Mas blocos com gente liberada demais, bebida solta demais, gera transtornos como sempre gerou, e com gente sem lei para segurar, e tresloucada, não é samba comportado. Esse pacote eles não vendem para turistas, nem tv mostra, porque lucra, e muito, com o evento. Então, durante os dias, do auê, é só concurso de avenida e "postura" democrática, batalha pela igualdade, que nunca existiu no Brasil. Nem na tv que mostra a coisa "linda". A realidade à parte do que fomentam com a lotação dos hoteis, é bem outra - o turismo sexual anda rápido e à toda, e a piada, é fingir ter uma postura contra. Gente suja, sujando as ruas, xixi misturado com gente se drogando ao ar livre, às claras, garotas fazendo xixi em copo plástico, gritando, advogadas chutando cavaletes de aeroporto, com turistas assutados dentro, sem ter para onde fugir, porque ninguém avisou que passaria um bloco ali, e era de praxe invadirem o lugar. Público virou lugar de invasão. E chutaram vidros, lojas tentaram se proteger com tapumes. Bancos vedados. Jardins cercados com estruturas de ferro no Leblon. Um furacão de Miami à vista? Tsunami? Pior. Gente desnorteada, enlouquecida, a tv ordena a bagunça, e depois reclama algum tipo de ... "segurança nacional"? Pouca gente entendeu. A própria tv que pressionou o governo para liberar a tal tradicional festa foi a mesma que lucrou milhões em propaganda e venda de revistas, do evento, se fez de atrativa para negócios e com hoteis, e debochou do que viria atrás. Ou ninguém sabia que a violência viria a galope? A foto do prefeito sem querer segurar a tal chave de Momo saiu na capa do jornal do grupo da emissora. Aí, com o avanço da selvageria, foi falha dele no policiamento. O governo cedeu, e ficou nas mãos da tv. E, agora, que venha a guarda nacional dar um jeito no que o próprio veículo de comunicação que fez um desserviço ao Rio de Janeiro fomentando a festa da bagunça, com gente drogada aos montes, detonando a cidade, para que lucrasse renda para si, depois fala de algum tipo de despreocupação do governante que cedeu e viajou porque não participaria da festa, a qual foi obrigado a ceder. E ficou nas mãos, de novo, da emissora, a mesma que enfia tropas do exército nas ruas para proteger eventos que lhe faturam como o Rock in Rio, e, no dia seguinte, manda de volta o que ordenou ao governo pela insistência das reportagens e acusações de culpa. Aí, Crivella e Pezão ficam ao sabor da opinião que a rede quer formar. No sentido de um dia dar mandos, outro desmandos, e procurar culpar alguém pela violência. A mesma tv que seleciona quem é acusado ou não na lava-jato, e promociona candidatos de seus pupilos à presidência da república, porque ganhou licenças e voos de jatos particulares com Aécio e companhia a custo do governo, promete distribuir um milhão para ganhar simpatia de votos dos leigos no "pordetrás" e chama jornalistas de cafezinho, enquanto são eles que pigarreiam umas novelas insossas da vida real, que acham que podem construir e destruir, e manipular. A guarda nacional? E Brasília responde à bagunça promovida pela rede Globo? A mesma que promove o assédio e acusa ora um ou outro ator, para mostrar que tem uma postura aversa? Que debocha cristãos e engaja entrevista no The Sun para ganhar visibilidade para a rede que quebrou e a maioria de repórteres e outros âncoras se foram para outros destinos, sem dizer o por que? Que adula figuras e alfineta, de acordo com o andar da carruagem e seu desejo de bulling, vingança, e ninguém faz nada? Que tira nomes olímpicos de cartaz e depois oferece matéria de fim de semana, que nada tem a ver com esporte de alto rendimento? Que faz dos outros piada, tira bananas do congelador para comparar a atletas de renome internacional, que ganham mais que a rede inteira, e comparativamente, se banana equivale a comida de macaco, que preconceito é esse com um renome que quer que coma na sua mão? Bem-estar e falar do potássio nas bananas, que renomeiam quem? As capas das revistas de moda, que, lá fora, são referência de outra valorizaçaõ da mulher, no Brasil são refeitas de acordo com guerras internas e a necessidade de provar alguma coisa, de levantar cache de menina que não rende para a rede, e solta um "tá repreendido no nome de Jesuis" para debochar de cristãos, enquanto fala que é "crente" na capa do Extra, e, dias depois, tenta mostrar peito murcho num cancan de carnaval? O tal carnaval que já não funciona como o gasto Big Brother, que ela jura que ainda é um sucesso, enquanto ensina, no meio tempo, meninas adolescentes a rasparem a cara com lâmina, virarem gays, porque tolerência e respeito é uma coisa, inserir o que eles querem como escândalo e aversão é outra. Se o vizinho gosta de abacaxi, eu não tenho que gostar. E se a Band remenda no esporte, depois de Boletins de Ocorrência serem gerados, o cara do "mata-mata" que não disparava jargão de futebol e não está preso por ameaça, o Brasil não precisa de guarda-nacional nas ruas. Precisa numa rede de tv. Ou mais. Porque se a loira acha que assédio é piada, nem todo mundo pensa assim. Talvez porque alguém nao a parou, ela deve se achar a graça da piada que seu ex-colega, que ameaça de morte, e faz piada para se safar, não sabe que "tudo na vida tem volta". Acione a sirene em outro lugar. Até quanto a sua tv vai imprimir a violência ao assédio, chamar cristãos de idiota, e controlar a confusão e promover o lixo para se safar, e botar a culpa no governo, até que ela assuma com seus interesses completamente, o brasileiro, néscio ou não, alienado ou que restringe o que ela pode fazer, é que deveria dar resposta. Democracia, onde? Depende dos interesses oscilantes de quem. (Berlin at 9) (All Rights Reserved)