O grande tenista e número 1 do mundo, Rafael Nadal, pediu um break para recobrar as forças, e curar as dores na virilha, que o impediram de continuar no Australian Open, em Brisbane. Nadal prosseguiu vencendo no primeiro aberto do ano, mas as dores o alertaram, e fala-se de 3 semanas para sua recuperação. Nada demais. Melhor recarregar a máquina no começo, e estender por mais tempo num ano cheio de campeonatos importantes, e com muitas oportunidades de mostrar o lado sobrenatural do iluminado tenista. Autor de reviravoltas brilhantes no mundo do tênis, Nadal sabe bem como se recuperar de pequenos e breves tempos de retiro nos Spas do esporte, e voltar disparando na frente. Quem não se lembra da lesão do quadril anos atrás, e a disparada da imprensa afirmando uma aposentadoria precoce, e quanto olhar de espanto quando quieto e preparado para a revanche, Nadal atropelou todos os adversários e conquistou de Rolando Garros, onde reina soberano, dentre outros campeonatos de outros quilates. Para quem de novo foi alvo da mídia em 2017, quando se reclamava da falta de vitórias em Grand Slams, ele apertou o jogo e pulou da décima posição no ranking para ocupar o primeiro lugar na lista da ATP. Tipo "eu voltei, agora para ficar", e Murray teve que sair. Federer, número 2, vai para as semifinais, querendo sua primeira vitória do ano. Ele também supreendeu, por ser um dos menos novos no tênis, e ter resistido a virar propaganda de chocolate suíço apenas. Se Basel tem charme, o dele ele prefere continuar exibindo nas quadras. Mas quem é Nadal, é quem exerce a majestade de ser Grande no tênis, um ser humano excepcional, fora o brilhantismo dentro e além das quadras. O jeito centrado, a humildade, a irritação necessária quando as coisas saem da perfeição. Se o tênis da Nike é adaptado para se ajustar à obsessão dele pelo esporte, é nisso que mora a lição para os desistentes. Não dá para desistir, quando se faz o que se ama, e, aí, é hora dos ouvidos surdos à críticas desnecessárias, de quem não se empenha para alcançar patamares maiores. Quem fica estagnado, dá mau cheiro à água. A coisa dele não é a pegada publicitária, é o esporte por excelência. E quem vê outras excelências na vida do que alcançar lugares por puro exibicionismo, ou querer se valer da imagem para atitudes nada destacáveis, tem muito o que aprender com esse jeito europeu do espanhol, que dá lições de vida, de "fair play", de respeito, de caráter, sem ter que ser apenas publicitarianismo. Nadal, aproveita o sol com filtro solar, e volta incendiando todas depois da recuperação. Sem sua paella, o tênis é pouco. E ninguém quer ver partidas menores em 2018. Para você, grande tenista, o nosso Olé!
Nadal is getting some rest. The recovery will gonna last 3 weeks, more or less. For a great tennis player, maybe a disapointment. But its a human body, that instead of what his mind had scheduled, it reacts in a different way. With a strong impact in each match, the body has to suffer something. It will have some impact over legs, bones, flesh. Time to rest. As Federer moves ahead, well, keep being the number 2. No worries about it, spanish. Its just the first championship in the year, and there is a full 2018 ahead. No negative thoughts, no needs to listen negative critics. One day after another, time to get some sunblock, having Spa sessions, and get extra strengh to move ahead. As others are getting tired earlier. So, crisis and oportunities. A Great person inside and outside tennis, Nadal spreads his human side in declarations, as he stops to help to find some lost kid in the audience, and speak out about prejudice. About color, religion, and reminds what is important in sports. Number one in the world, we wish a good recovery to our tennis player in the favourite list. Soon. (Rosaly Queen - Berlin at 9) (Foto: Reprodução)