Glorificar o nazismo e o assedio nao eh gafe. E' crime. Brazilian media supports jokes about genocide

A cada vontade um termo pode ser usado para interpretacoes multiplas. Reportagem de outro dia em veiculo de grande circulaçao brasileiro discutia a liberacao da maconha. Libere e veja garotas saindo de sessao de fotos caindo na emergencia em misturas malucas e tente falar que Deus nao e' tao ridiculo e pragmatico assim. O instinto, ali, era de autodestruicao. Nao psicologica, de vazio, mas de Maria vai com as outras. Aceleradores e desaceleradores comprados quase livremente a caminho de bombar o enfarto. O eletrocardiograma que a garota levou de "lembranca" do dia quase fatidico nao podia ser comparado com a foto dos "amigos" de "balada" que nao estavam na emergencia do hospital no diaseguinte. So uma desconhecida que a viu quieta num canto sem falar muito. Era a unica "turma" que conhecia. Pop era morrer. Porque depois da ingestao do dano, os amigos foram cuidar da vida. Do lado da maca, uma senhora pos a mao na cabeca e falou de Deus. E mandou "nadar contraa corrente". Ela teria coragem? Por si propria? Virou a camiseta com algum escrito simples de igreja gospel. Qualquer um olharia com desprezo. Mas foi a outra desconhecida que falou de vida a garota dos olhos azuis. Disse que nao era coincidencia porque tinha outroscompromissos no dia, mas o irmao caiu e bateu a cabeca. Foi parar ali. Falou de um.plano maior. E que o careta, naquela hora, era escolher a vida. Eu tinha outroscompromissos. Mais com moda do que ter retornado ali para buscar outras fotos. A imagem foi de que algo a mais aconteceu naquele dia. Que levou duas pessoas a interferirem no que seria o fim para uma garota de 30 anos. Queria seguir todo mundo. Rir a risada da turma. So porque nao sabia dizer nao. Nao tinhaa coragem de ser diferente, desafiar, ser do contra. A senhora quase piegas de Jacarepagua apareceu para falar de negocios limpos e guinadas. Nao de brincadeiras sujas e mortais. Ofertas discutidas por filosofos modernos e violoes pobres que legalizam traficos de morte. O pior dos maiores veiculos de grandeaparato e' que o repetitivo e facil, banal e igual. A gafe e' ter uma cultura que replica dopings mentais, faz noticia de tapa buraco, esquenta pizza congelada, cultua Hitler como memorial que datou de camaras de gas assinalando o mesmo capitulo intolerancia de manipulaçao de massa que sequestrou atletas em Munique, e, nos idos de Fernando Fernandes,
   separou poloneses, alemaes, judeus e mostrou a suastica. A mesma que finge chorar Barcelona e atira no vizinho. Chama negro de mineiro com pao de queijo de macaco. A atriz veste moda e pisa no pe de moleque. Mas nao atira cajuzeiros contra o pai de Preta Gil. Nao tem coragem. Porque o negro Gil e' negro divisor de aguas. E ele usa filtro solar. Gil e' negro. Preta e' Plus Size. Mas se se defender como unica e atropelar beijos em morcegos, o inimigo nao e' so o marketing "deu erro no Brasil". Ela nao da pao de queijo pro cachorro. Nem chama loira de macaco. Se o ceu nao eh azul nem o arroz de carmim, ruim e' copiar o lado mais facil. Mas alguem foi salvo porque outro alguem nao achou que todo doping acaba em psicotropico de morte. A gafe nao estaria escondida na canja? Frouxo e' o conceito, e terror e' o extremismo diario. Da intolerancia. Da ganancia. Nao adianta lobotomia. Em terra de cego, caolho e' rei. Saramago ja morreu. Cegueira coletiva nao tem cura". (Rosaly Queen) (ARR)