Natação brasileira ressuscita em Budapeste: Prata nos 4x100m. Brazilian swimming raises up again.


A natação brasileira ressuscitou depois da participação apática durante os jogos olímpicos do Rio, em 2016. No mundial de Budapeste, na Hungria, a equipe formada por Bruno Fratus, Marcelo Chierighinni, César Cielo e Gabriel Santos levou a prata nos 4 x 100m livres, confirmando a boa preparação e a performance que pôs o Brasil de volta aos pódios mundiais. César Cielo voltou a nadar bem, provando que ainda tem qualidade de performance e desempenho rápido na água, e compartilhou o sincronismo que elevou, de novo, a equipe brasileira dentro da qualificação dos melhores da natação internacional. Fratus fez alguns desabafos, como sempre, e se mostrou sorridente com os companheiros de time. Com a saída de vários ex-dirigentes, fica tudo mais limpo, algumas arestas precisam ser reparadas, e mostra que patrocínio não precisa vir com corrupção no esporte, nem detritos laváveis. Os atletas podem ter ficado com receio de que a transição de diretoria e o que é novo pudesse influenciar nas competições, causando medos e transtornos extras, mas parece que o equilíbrio voltou. O conformismo com a presença de Coaracy Nunes, figura non-grata por muitos, por causa de facilidades de patrocínios que pudessem arcar com os custos do esporte, precisou ser incomodado pela justiça, e quebrada a conivência que traria alguma calmaria financeira aparente, mas nada aprovável. A natação prova que está em pé de competição com equipes fortes como a da França, Estados Unidos e Itália, e a medalha de prata de Nicholas Santos nos 50m borboleta, aos 37 anos, mostra que idade nunca foi limite para performance, num esporte de menos impacto como o tênis, por exemplo. Aos 80, poderiam parar. Mas enquanto há garra e vontade, treinos qualificados, está aí a prova de que dedicação e mira certa dão outros resultados. Se escutasse a parte limitadora e restrita, negativamente, da imprensa, Nicholas Santos poderia ter pensado em parar aos 27. O resultado está aí. Mais do que o "se vira nos 30". Cielo parece ter engatado de novo. Os ceus estão se abrindo. Brazilian swimming proves that is one of the best in the world: the relay team got the silver medal, 4x100m free, during Budapest World Championship. Nicholas Santos, 37, well done as he finished in second, silver medal too,50m butterfly. After many criticisms from media, and extra games in backstages, Cielo is raising up again, and tasting new flavors of being again in a World Championship. Career is not finished, performance is high, and he looks ready for a new season, as Rafael Nadal,in tennis. After being shooting by the press in the beginning of the year, Nadal has decided to change the situation, and won Roland Garros for the 10th time. If Rio 2016 wasn´t that good for brazilian waters, its time to see the sky opening again for a new season. Totally new. Future is on the table. Or, in the swimming pools.(Berlin at 9) (Foto: Satiro Sodré)