Calibrado ou não, Brasil precisa subir. Going up or down? Brazil faces sports crisis, and FINA´s menu.


Calibrado ou não, depois de perdas significativas e desaceleração dos atletas, o Brasil sobe com sua equipe e parte para tentar se classificar bem no Mundial de Desportos Aquáticos da FINA, na Hungria. Com a ausência de Lochte, chances maiores contra a equipe americana, mesmo com azarões olímpicos, que acabam impondo outro ritmo e revelando novos nomes. Caixa de surpresas, mas que renovam o esporte. A crise brasileira atingiu também o esporte aquático, com a prisão de Coaracy Nunes e parte da diretoria da natação, que perdurou por anos, com a maior parte dos atletas calados, intimidados, com receio de perder patrocínios e viagens pagas, caindo no comum comodismo que cerca a população do Brasil como lugar fácil. Difícil é bater de frente, lutar contra, arriscar posições e posturas, para o bem consente. Joana Maranhão chegou a dizer em porta de hotel, durante o Maria Lenk, que batalhou até o fim para ver a parte nada favorável da natação caída, e fora da direção. Foi das únicas que assumiu postura e levou retaliações, sem medo de se postar, pelo bem do esporte. Quem desiste, foi porque lutou pelo sentido unilateral, mais preocupado com a imagem e manutenção dos patrocínios, do que promover o esporte em si. Falas políticas nunca resolveram nada, como Thiago Pereira, que ficava com postura em cima do muro. Nome sem postura é eco vazio. Enquanto se defende o esconder dos bastidores em benefício próprio visando ganhos únicos e de terceiros, manipulados pelo desejo de secundários pela promoção da propaganda, não adianta reclamar depois que a montanha desbarranca, porque tudo que está oculto, uma hora vem à tona. Joanna não teve medo de se arriscar. Não ficou calada em torno de auto-promoção, ou de medos de perder a auto-imagem publicitária. Daí que, mesmo anos depois, e falácias extras, a direção antiga caiu. Lavou-se o jato. Ela não saiu de carrão, mas com a alma lavada, e certa de que a natação não seria objeto de desistência, pela proposta de terceiros de impor outro tipo de direção e auto-consolo fraco, ou de identidade, mas manteve a sua, e fez valer o que pensava, que outros não tiveram coragem de expressar. Joana não se auto-promoveu, pelo contrário: foi persona non grata. Fez valer para quem vinha atras, um outro perfil do esporte brasileiro. O futuro depende não do que se espera ou brinca, ou se assume como consequencia, mas do que se tem coragem de se fazer às claras. Sem cunhos vazios, de deboches extremos, e gente vazia, querendo levar um troco estranho. Máscara cai. Dinheiro mal ganho, uma hora é lavado ou regurgita... o de Coaracy, no xadrez. Fazer valer um esporte de qualidade não é só correr para os Estados Unidos - é que lá, a cabeça é outra. Coisa de por oculos e ler livro, ter instrução, e não empurrar com a barrriga. E fingir que está tudo bem. Casa construída em areia cai. Simples assim. Brazil is going to FINA´s Championships after a olympic participation without great sucess. But, its always time. The country faces one of the biggest crisis ever, and its not only in economics, its in sports too. Wrong thoughts, wrong way of life? Of course. Who could agree with shootings during the middle of the day as something simply usual? Swimming had many of its representatives arrested for corruption. Finally. Just one of the athletes, Joanna Maranhao, faced the directors for a long time, not giving up, until seeing them down. Others were speaking nice words to media, but only after the mess been shown on tv. It was a huge need of protect appearance and holding sponsors, and playing media´s and advertising games of third parties, with magazines interests. Bad. Then, some start to complain the sport isnt the same. People arent the same. Courage as well. Time to jump. In other waters. FINA expects the sport keep renewing itself, no shame. (Rosaly Queen - Berlin at 9)